segunda-feira, 21 de março de 2011

Uma vez Li...

   Uma vez li  em algum lugar a seguinte frase: Devemos sempre esperar pelo inesperado. Achei uma frase interessante que me fez refletir sobre a constante pretensão humana em querer ou pensar ser dono dos acontecimentos, no sentido de pensar poder controlá-los. O tempo passou, a frase ficou gravada em algum lugar da memória. Um dia ela se aplicaria perfeitamente a alguma situação (certamente fatídica) da minha "vidinha".
   Eis que esse dia chega... Estou eu aqui remoendo acontecimentos passados, de quase um ano atrás e pior remoendo os que ainda nem aconteceram, mais que eu como uma boa mulher ansiosa que sou, fico criando e recriando na minha cabeça.
   Entregar seu cotidiano, seus medos e alegrias, o seu melhor e o seu pior a alguém com quem você  decide ter um relacionamento é bom e tenso... traz euforia e receio.
   Mas digo e repito, é nisso que está a maravilha a graça e a leveza da vida, se você amigo (a) tem medo de suas emoções, deseja não senti-lás ou até não negue sua existência, mas as mascara (o que na minha opinião é ainda pior), grite nesse momento : "Pare o mundo que eu quero descer!" e vá procurar outro lugar pra "viver".
  E, nesse emaranhado de idéias e palavras, onde fica a frase que iniciou toda essa "conversa"? Eis que direi agora.
  Chegou o dia, o fatídico dia em que a frase lá de cima se encaixou perfeitamente a minha "vidinha".
  Foi no dia em que eu tomei decisões ... é, as temidas decisões que tomamos dia após dia, e que sejam elas simples ou "cabeludas" podem mudar toda uma história.
   Decidi não insistir no que não estava me acrescentando nada (nem de bom nem de ruim) isso inclui coisas, lugares, atitudes...pessoas. E na categoria pessoas, posso citar um namorado e um namoro de felizes e posteriormente deprimentes 5 ou quase 6 anos.
   Não insistir mais, essa foi a decisão, não insistir no que à tempos dava sinais de ser um sentimento que adoeceu... É,  porque se você não sabe, os sentimentos também adoecem, e podem até morrer. No meu caso o que "o matou" foi o dia a dia, talvez o descaso, as palavras ásperas (às vezes ditas sem querer), a expectativa de carinho que nunca era preenchida... E por fim a sensação de que não era mais sábio insistir e ter esperanças na mudança do outro, e que era sim, a vez da minha mudança.
    Dai, dei por terminada uma situação que trazia dor muito mais do que alegria, e que se juntaria a dor da falta que cada lembrança dos momentos bons me trariam. Sim... porque esses momentos existiram, e foram muitos, mas eu não sei o que acontece que na maioria das vezes os momentos bons, felizes.. conseguem ser esquecidos por um momento ou até apagados pela força dos momentos ruins e tristes que  quase sempre acontecem quando se sabe que "morreu um grande amor".
   Quando entramos em um relacionamento, quando encontramos esse alguém que  topa ir com a gente nessa aventura que é descobrir o amor, oferecemos a ela o nosso melhor, e o nosso pior muitas vezes. Oferecemos medos, alegrias, descobertas, dúvidas. E, é tudo  tão bom, que preferimos pensar somente na continuidade disso,  no crescer desse sentimento, pelo menos eu acho que não se começa um namoro pensando no seu fim.
    Ai é que tá  o X da questão.... Devemos esperar pelo inesperado SEMPRE, não podemos e não devíamos querer prever ou controlar as coisas... É  um erro, e é frustrante.
   Hoje li o texto de um site (http://www.vidadesolteiro.com/porque-os-namoros-acabam/) indicado por uma pessoa ímpar na minha vida, que sempre me diz que: O maior medo que possui hoje, é o de amar..." e isso me incentivou a escrever tudo o que está aqui.
  Eu vou usar uma parte desse texto que me chamou a atenção:
"Os objetivos de cada pessoa mudam constantemente, tudo a nossa volta pode nos fazer mudar de rumo. Seja nossos amigos, um novo emprego, uma pessoa que conhecemos ou até mesmo o próprio relacionamento. "

   Mas veja bem, isso não é, e nunca será uma visão pessimista sobre o que é um namoro, ou o que é se entregar e sofrer pra caralho... Isso faz parte da "vidinha" de todos nós.. é necessário, trás alegrias e dores, essas sim te farão crescer, se você se dispuser a crescer. Então se permita... Conheça, se apaixone, leve "foras" (ou não), tenha medo, sinta saudades, diga que ama... caia de novo, se levante. Vá do céu ao inferno em 1 segundo. Mas nunca, nunca desista de encontrar alguém.. ou de simplesmente dar a oportunidade pra alguém que todo o dia lembra de você,  te liga, sente saudades ou diz que te ama.

"Sempre espere pelo inesperado... e se ele "aparecer" não feche as portas ...Se permita."






Por: Paty Sousa, ou Patylove, Patylosa.

Um comentário:

  1. Oi Paty,

    Lindo seu texto, entendo perfeitamente como se sente. Passei por isso tempos atrás.

    Aliás, foi eu quem escrevi o texto que vc indicou ai em cima e fim de namoro é algo que bagunça toda nossa vida.

    Não desanime, tem muitas pessoas legais lá fora esperando pra te conhecer :)

    Até mais

    Erick

    www.vidadesolteiro.com

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