terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Para viver um grande amor

Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso - para viver um grande amor.

Para viver um grande amor, mister é ser um homem de uma só mulher; pois ser de muitas, poxa! é de colher... - não tem nenhum valor. Para viver um grande amor, primeiro é preciso sagrar-se cavalheiro e ser de sua dama por inteiro - seja lá como for. Há que fazer do corpo uma morada onde clausure-se a mulher amada e postar-se de fora com uma espada - para viver um grande amor.

Para viver um grande amor, vos digo, é preciso atenção como o "velho amigo", que porque é só vos quer sempre consigo para iludir o grande amor. É preciso muitíssimo cuidado com quem quer que não esteja apaixonado, pois quem não está, está sempre preparado pra chatear o grande amor. 

Para viver um grande amor, na realidade, há que compenetrar-se da verdade de que não existe amor sem fieldade - para viver um grande amor. Pois quem trai seu amor por vanidade é um desconhecedor da liberdade, dessa imensa, indizível liberdade que traz um só amor.

Para viver um grande amor, il faut além de fiel, ser bem conhecedor de arte culinária e de judô - para viver um grande amor.

Para viver um grande amor perfeito, não basta ser apenas bom sujeito; é preciso também ter muito peito - peito de remador. É preciso olhar sempre a bem-amada como a sua primeira namorada e sua viúva também, amortalhada no seu finado amor. 

É muito necessário ter em vista um crédito de rosas no florista - muito mais, muito mais que na modista! - para aprazer ao grande amor. Pois do que o grande amor quer saber mesmo, é de amor, é de amor, de amor a esmo; depois, um tutuzinho com torresmo conta ponto a favor... 

Conta ponto saber fazer coisinhas: ovos mexidos, camarões, sopinhas, molhos, strogonoffs - comidinhas para depois do amor. E o que há de melhor que ir pra cozinha e preparar com amor uma galinha com uma rica, e gostosa, farofinha, para o seu grande amor? 

Para viver um grande amor é muito, muito importante viver sempre junto e até ser, se possível, um só defunto - pra não morrer de dor. É preciso um cuidado permanente não só com o corpo mas também com a mente, pois qualquer "baixo" seu, a amada sente - e esfria um pouco o amor. Há que ser bem cortês sem cortesia; doce e conciliador sem covardia; saber ganhar dinheiro com poesia - para viver um grande amor.

É preciso saber tomar uísque (com o mau bebedor nunca se arrisque!) e ser impermeável ao diz-que-diz-que - que não quer nada com o amor.  Mas tudo isso não adianta nada, se nesta selva escura e desvairada não se souber achar a bem-amada - para viver um grande amor.


Vinicius de Moraes

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Ela gosta dessas coisas

Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.  Estranho e que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é? A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas? A moça...ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar. As vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera? E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça - que não era Capitu, mas também tem olhos de ressaca - levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário...por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.



Caio Fernando de Abreu

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Relacionamentos


Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida.
Detesto quando escuto aquela conversa:
'Ah, terminei o namoro...'
'Nossa,quanto tempo?'
'Cinco anos...Mas não deu certo...acabou'
'É não deu...'
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se amamam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos esta coisa completa. Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama. Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel. Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador. Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo, nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém,
pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia. E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante...e se o beijo bate...se joga...senão bate...mais um Martini, por favor...e vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer. Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos,
mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama!
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família? O legal é alguém que está com você por você. E vice versa.
Não fique com alguém por dó também. Ou por medo da solidão.
Nascemos sós.
Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói! Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração.
Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo. E nem sempre as coisas saem como você quer...
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver. Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar. Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar... Ou se apaixonar... Ou se culpar.
Enfim...quem disse que ser adulto é fácil?
  
Arnaldo Jabor

Entre o uísque e o energético


Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, levanta os braços, sorri e dispara: "eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também".
No entanto, passado o efeito do uísque com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração "tribalista" se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição.
A maioria não quer ser de ninguém, mas que quer que alguém seja seu.
Beijar na boca é bom? Claro que é!
Manter-se manter sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas animadíssimas é legal? Evidente que sim.
Mas por que reclamam depois?
Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio, onde "toda ação tem uma reação".
Agir como tribalista tem consequências, boas e ruins, como tudo na vida.
Não dá infelizmente para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém.Para comer a cereja é preciso comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc.
Embora já saibam namorar, "os tribalistas" não namoram. Ficar, também é coisa do passado.
A palavra de ordem hoje é "namorix".
A pessoa pode ter um, dois e até três “namorix” ao mesmo tempo.
Dificilmente está apaixonada por seus “namorix”, mas gosta da companhia do outro e de manter a ilusão de que não está sozinho.
Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada.
Caso uma das partes se ausente durante uma semana, a outra deve fingir que nada aconteceu, afinal, não estão namorando.
Aliás, quando foi que se estabeleceu que namoro é sinônimo de cobrança?
A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais.
Assim como só deseja "a cereja do bolo tribal", enxerga somente o lado negativo das relações mais sólidas.
Desconhece a delícia de assistir um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor.
Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer boa noite, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém para amar.
Já dizia o poeta que "amar se aprende amando" e se seguirmos seu raciocínio, esbarraremos na lição que nos foi passada nas décadas passadas: relação é sinônimo de desilusão.
O número avassalador de divórcios nos últimos tempos, só veio a confirmar essa tese e aqueles que se divorciaram ( pais e mães dos adeptos do tribalismo), vendem na maioria das vezes a idéia de que casar é um péssimo negócio e que uma relação sólida é sinônimo de frustrações futuras.
Talvez seja por isso que pronunciar a palavra "namoro" traga tanto medo e rejeição.
No entanto, vivemos em uma época muito diferente daquela em que nossos pais viveram.
Hoje podemos optar com maior liberdade e não somos mais obrigados a "comer sal junto até morrer". Não se trata de responsabilizar pais e mães, ou atribuir um significado latente aos acontecimentos vividos e assimilados na infância, pois somos responsáveis por nossas escolhas, assim como o que fazemos com as lições que nos chegam. A questão não é causal, mas quem sabe correlacional.
Podemos aprender amar se relacionando. Trocando experiências, afetos, conflitos e sensações. Não precisamos amar sob os conceitos que nos foram passados.
Somos livres para optarmos.
Ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento...
É arriscar, pagar para ver e correr atrás da felicidade.
É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer.
É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins.
Ser de todo mundo e não ser de ninguém, é o mesmo que não ter ninguém também...
É não ser livre para trocar e crescer... É estar fadado ao fracasso emocional e à tão temida solidão.
De: Mônica Montone

sábado, 19 de novembro de 2011

100% Nostalgia




"Olha, eu estou te escrevendo só pra dizer que se você tivesse telefonado hoje eu ia dizer tanta, mas tanta coisa. Talvez mesmo conseguisse dizer tudo aquilo que escondo desde o começo, um pouco por timidez, por vergonha, por falta de oportunidade, mas principalmente porque todos me dizem que sou demais precipitado, que coloco em palavras todo o meu processo mental (processo mental: é exatamente assim que eles dizem, e eu acho engraçado) e que isso assusta as pessoas, e que é preciso disfarçar, jogar, esconder, mentir. Eu não queria que fosse assim. Eu queria que tudo fosse muito mais limpo e muito mais claro, mas eles não me deixam, você não me deixa"

Caio Fernando de Abreu 

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Pra florescer é preciso chuva,,,

Tarde estranha...

Sinto como se algo me oprimisse o peito, deixasse ele pesado e de tal forma que quando eu respiro sinto que o habitante deste peito (meu coração) deseja "respirar" sem sucesso... continuo tentando, e buscando explicação lógica (como eu sempre faço) para o que estaria acontecendo... 

Mas antes vamos "começar do começo" :

Me permiti novamente... Lembram-se? Em algum post passado, falei desta tão inevitável libertação. E então agora já havia vivido a parte da libertação que dói, mas que é necessária e inevitável, e  eu já havia percebido que por mais que tentasse comandar os acontecimentos futuros (bobagem , eu sei) eu não estava e nunca fui de fato dona do FUTURO. 

 Queria me curtir, curtir a fossa, o que viria depois dela, a fase de sair, de se divertir sem culpas, talvez chorar as vezes, à noite e sozinha, sair de novo... encontar os amigos, pedir mais uma dose.
Tudo friamente cauculado na minha mente... Mas...(e sempre tem um mas), as peças não se encaixaram como eu queria ou gostaria de ter previsto...  Afinal tô falando da VIDA galera... Essa "menina travessa", que às vezes ri bem na nossa cara e diz  "Rá!".

Meus olhos brilharam, e minhas mão ficaram suadas... 
Eu recebi um carinho, e depois um beijo e outro, e outro... que me fizeram esquecer qualquer plano de: "Quero ficar só... nasci sozinha porra!" - eu sempre repitia isso na minha mente, tentando afastar qualquer sentimento. Mas de fato não adiantou muito.

Era tão bom, saber que meu coração não era "terra seca" onde nada nasceria novamente... É, ele não é.
Talvez fosse uma "terra" mal cuidada, e abandonada... mas totalmente  seca e morta, não.

Enquantos esses sentimentos cresciam dentro de mim, de maneira assustadora, lembrei do  que eu havia dito: - Que  definitivamente iria viver, e que não iria mais PROCURAR PELO AMOR...Ele que me encontrasse se quisesse (esse bandido), e eis que ele me encontrou.
Tive medo, chorei e quis fugir... a dor do que havia acontecido antes ainda estava muito presente na minha memória, e as lembranças eram muitas... Mas acho que o danado do amor se sentiu desafiado com a minha recusa em amar. E "sácomé" coração desafiado é TENSO.

E assim, meio que as os poucos ele foi me vencendo, e a "terra mal cuidada  e abandonada" quis florescer... e "voalá" está acontecendo novamente.
Vida habita no meu peito, de um coração que me surpreende a cada dia.

Então encontro a resposta que queria, para o que estava acontecendo nesse peito ... E o motivo pela qual a minha tarde parece tão estranha e vazia.

Pois se o meu coração é como terra que quer florescer novamente, esse amor é como chuva, que acalma, e alegra a "terra seca".... Mas a minha "chuva" está tão distante agora.... Talvez "o vento das circustâncias" tenha levado ela de mim. Mas chuva é nuvem... e nuvem sempre volta.

O "coração de terra seca" tá assim reclamando, e pedindo por sua "chuva de amor", que agora tá longe... por isso ele se sente assim oprimido, apertado... por isso respirar é tão dificil...


Só posso pedir calma á ele... e que a minha chuva volte logo pra fazer ser primavera no meu coração o mais rápido possível.




Por: PatySousa

CHEIA DE SAUDADES ...

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Diferença entre amor e sexo

Ninguém se masturba por amor. Ninguém sofre com tesão. Amor e sexo, são como a palavra farmakon em grego: remédio ou veneno – depende da quantidade ingerida.
O sexo vem antes. O amor vem depois. No amor, perdemos a cabeça, deliberadamente.
No sexo, a cabeça nos perde. O amor precisa do pensamento. No sexo, o pensamento atrapalha.
O amor sonha com uma grande redenção. O sexo sonha com proibições; não há fantasias permitidas. O amor é o desejo de atingir a plenitude. Sexo é a vontade de se satisfazer com a finitude. O amor vive da impossibilidade – nunca é totalmente satisfatório.
O sexo pode ser, dependendo da posição adotada. O amor pode atrapalhar o sexo. Já o contrário não acontece.
Existe amor com sexo, claro, mas nunca gozam juntos.
O amor é mais narcisista, mesmo entrega, na ‘doação’. Sexo é mais democrático, mesmo vivendo do egoísmo. Amor é um texto.
Sexo é um esporte. Amor não exige a presença do ‘outro’. O sexo, mesmo solitário, precisa de uma ‘mãozinha’. Certos amores nem precisam de parceiro florescem até na maior solidão e na saudade. Sexo, não – é mais realista.
Nesse sentido, amor é uma busca de ilusão. Sexo é uma bruta vontade de verdade. O amor vem de dentro, o sexo vem de fora. O amor vem de nós. O sexo vem dos outros. ‘O sexo é uma selva de epilépticos’ (N. Rodrigues). O amor inventou a alma, a moral. O sexo inventou a moral também, mas do lado de fora de sua jaula, onde ele ruge.
O amor tem algo de ridículo, de patético, principalmente nas grandes paixões
O sexo é mais quieto, como um caubói – quando acaba a valentia, ele vem e come. Eles dizem: ‘Faça amor, não faça a guerra’. Sexo quer guerra. O ódio mata o amor, mas o ódio pode acender o sexo. Amor é egoísta; sexo é altruísta. O amor quer superar a morte. No sexo, a morte está ali, nas bocas.
O amor fala muito. O sexo grita, geme, ruge, mas não se explica.
O sexo sempre existiu – das cavernas do paraíso até as ‘saunas relax for men.. Por outro lado, o amor foi inventado pelos poetas provençais do século XII e, depois, relançado pelo cinema americano da moral cristã.
Amor é literatura. Sexo é cinema. Amor é prosa; sexo é poesia. Amor é mulher sexo é homem – o casamento perfeito é do travesti consigo mesmo. O amor domado protege a produção; sexo selvagem é uma ameaça ao bom funcionamento do mercado. Por isso, a única maneira de controlá-lo é programá-lo, como faz a indústria da sacanagem. O mercado programa nossas fantasias.
Não há ‘saunas relax’ para o amor, onde o sujeito entre e se apaixone. No entanto, em todo bordel, finge-se um ‘amorzinho’ para iniciar. O amor virou um estímulo para o sexo.
O problema do amor é que dura muito, já o sexo dura pouco. Amor busca uma certa ‘grandeza’. O sexo é mais embaixo. O perigo do sexo é que você pode se apaixonar. O perigo do amor é virar amizade. Com camisinha, há ‘sexo seguro’ mas não há camisinha para o amor.
O amor sonha com a pureza. Sexo precisa do pecado. Amor é a lei. Sexo é a transgressão. Amor é o sonho dos solteiros. Sexo, o sonho dos casados.
Amor precisa do medo, do desassossego. Sexo precisa da novidade, da surpresa
O grande amor só se sente na perda. O grande sexo sente-se na tomada de poder. Amor é de direita. Sexo, de esquerda – ou não, dependendo do momento político. Atualmente, sexo é de direita. Nos anos 60, era o contrário. Sexo era revolucionário e o amor era careta”.


via http://www.tatianegoes.blogger.com.br/2004_03_01_archive.html

Estou cansada...

    
...Cansada das pessoas me magoarem e simplesmente dizerem “sinto muito”, “desculpa”. Essas palavras não curam um coração partido!

... De buscar um amor perfeito, embora saiba que esse amor, de fato, nunca vai existir. Cansada de não poder dizer o que guardo dentro de mim, por que sei que não serei compreendida.

... De descobrir que mesmo olhando nos olhos, as pessoas não são sinceras e que por trás de um belo sorriso pode haver muita maldade, frieza e mentiras.

... De confiar, de acreditar, de ser ingênua e achar que tudo o que me dizem é verdade. De esperar que as pessoas, assim como eu, não dizem o que não sentem.

... De querer o que não posso ter, de amar pela metade, de não poder me apaixonar de verdade, estou cansada de sentimentos vazios e promessas falsas.

... De querer quem não me merece. De esperar de mais das pessoas e me decepcionar. De chorar por quem não vai enxugar minhas lágrimas !!! E de esperar por alguém que partiu e não vai mais voltar...

terça-feira, 4 de outubro de 2011

E quando me libertei...

Eis que estava eu assim... meio que inerte, meio que anestesiada, sem acreditar que conseguira me libertar...


Sim,  me libertei! Depois de tanto tempo vivendo uma situação, disfarçada por uma relação que me consumia as energias,  e por vezes a alegria também.
E nesse ponto, me desvio pra fazer um questionamento a mim, e a você que porventura esteja lendo estas confusas linhas:
 Porque nos acostumamos com o que não nos faz bem? Sim... nos acostumamos.
 Pessoas, lugares... situações que nos dão uma sensação falsa de total felicidade, e nesse ponto, friso que as pessoas são especialistas nisso. 
Sim, somos,  pois estamos ali, fazemos de tudo para cativar alguém, ser amado, fazer falta pra certa pessoa, nos mostramos os melhores que podemos ser... Daí o tempo  passa,  - e é claro, ninguém é perfeito - e  os defeitos "aparecem",  ou na verdade sempre estiveram lá... E é ai, que nossa "falsa felicidade" mostra as caras, e percebemos que esperamos demais, queremos demais...talvez sonhemos demais. Daí me lembro de uma frase que ouvi em algum lugar:  "Não espere dos outros aquilo que você ainda não pode oferecer, ou seja:  PERFEIÇÃO.
Ai nesse ponto, quando nossos ideais de perfeição se perdem, "nos tocamos"  que o outro é tão humano quanto nós, e  pode sim nos machucar.
 E nesse papo todo, onde entra a história da LIBERTAÇÃO?...
É fato que quando você está completamente envolvida por uma situação, - e nesse caso leia-se PESSOA - ela já te mostrou coisas que você gosta, e já fez  você gostar dela,  daí  os defeitos fatalmente, vão "se mostrar pra você" e daí talvez, e só talvez eles sejam um pouco demais pra que você conviva com eles,

Mas mesmo assim,   chega uma hora em que  torna-se cômodo  (apesar de tudo) continuar em sua "zona de conforto" , e mais, junte-se a isso o fato de você se importar muito com o sofrimento,  que uma libertação desse relacionamento causaria  no outro (sim porque ele tem defeitos, mas inegavelmente também gosta de você).

Resumindo, tá ruim, mas dá pra suportar, e apesar de tudo ele(a) é uma boa pessoa, e não quero vê-lo (la) sofrer... 
Mas ai, deveria ser o momento de você se perguntar e EU??? E a minha infelicidade a cada briga, desentendimento  situações de desconfiança, e de desconforto causadas pela junção de defeitos de duas pessoas???
Foi ai que depois de  anos, de confusão emocional, ligadas a um relacionamento de seis anos (eu sei...) eu me fiz esta pergunta, e mais , eu me perguntei, será que tá bom mesmo? Será que eu não to merecendo coisa melhor, e digo "coisa melhor"  não como quem procura "alguém melhor", digo isso como quem diz, se não tá bom, que problema tem em ficar de boa, e quem sabe sozinha encontrar felicidade? É, acho que tava fugindo desse encontro comigo mesma, e me refugiando em alguém... talvez.

Foi ai, depois de mais um de intermináveis conflitos com  o outro - que estavam sendo até mais constantes que os momentos felizes-  que eu me libertei...  Foi aos poucos, foi difícil.... Doeu e ainda dói...  
Mas é preciso sair do que é suportável,   pra encontrar o inimaginável.
 Pra sentir aquilo que você talvez não sentisse á tempos, porque uma"cortina" de comodismo, medo e sentimentalismo destrutivo, não te deixaram ver...

Ai talvez vocês podem estar pensando:  Agora ela está se descobrindo, e curtindo uma "vibe"  de estou feliz e estou sozinha... E vai ficar assim por um bom tempo.
 Bom isso não deixa de ser verdade, de fato eu estou me descobrindo uma "menina" mais forte do que pensei, e de fato estou curtindo uma "vibe de" estou feliz. Mas de FATO meu coração não quis ficar só... E isso é história pra um outro Post, qualquer dia desses ai... 

By.  PaTySOuSa

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Palavras

Coisas que não precisam ser ditas. Coisas que a gente desmente porém sabe que a verdade prevalece, e isso pesa mais que qualquer outra coisa. Não importa, ela vai estar com você em qualquer lugar e quando você menos esperar... Um barulho de chuva, uma luz branca vinda do céu, uma vida pra viver, palavras rabiscadas num papel, ondas sonoras conhecidas pelo coração, calafrios interligados ao subconsciente, cheiros diferentes, rostos desconhecidos, uma estrada qualquer, coisas que ninguém faz, coisas que ninguém dá importância, lágrimas no rosto, um sorriso puro estampado pra pessoa errada, a esperança, a falta, a desilusão, o sonho, a saudade, uma dança eterna de amor desperdiçado.


Pedro Sandim Paiva

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Na espera do verdadeiro amor. . .


“O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina. Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você. Ou então fica arrasado porque não foi pra praia no final de semana. Toda a sua turma está lá, azarando-se uns aos outros. Sentindo-se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio numa locadora de vídeo, sem prever que ali mesmo, na locadora, irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida. O amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a gente pensa. 

O jeito é direcionar o radar para norte, sul, leste e oeste. Seu amor pode estar no corredor de um supermercado, pode estar impaciente na fila de um banco, pode estar pechinchando numa livraria, pode estar cantarolando sozinho dentro de um carro. Pode estar aqui mesmo, no computador, dando o maior mole. O amor está em todos os lugares, você que não procura direito.

Comecei com este texto de Martha Medeiros para falar um pouco da história de uma garota que sofreu por amor. Por culpa de um homem ela se transformou em uma garota fria, irônica, e um pouco maliciosa ela já foi meiga, carinhosa e cheia de amor. Até que um idiota entrou na vida dela. Para ela amar não faz sentido, afinal, amar para quê? Para vim outro alguém semelhante aquele e a fazer sofrer novamente. Ela disse: Eu não quero mais ter meu coração partido, pois tenho certeza que outro tombo desse eu não aguentarei tem momentos em que te odeio com todas as minhas forças por todo o mal que você me fez, e é ai que as cicatrizes do teu amor me fazem lembrar de nós. Me fazem pensar que nós tínhamos quase tudo para construir uma vida a dois de muito amor, mas ao mesmo tempo em que te odeio me angustia saber que quando você voltar estarei aqui te esperando! Poderíamos ter tido tudo, apenas nos amando incondicionalmente, mas você desperdiçou todo o amor que te dei!
Agora estou aprendendo a gostar muito mais de mim do que de você, estou consciente que tenho que gostar de quem gosta de mim. Eu descobri que: “O segredo é não correr atrás das borboletas, é cuidar do jardim para que elas venham até você.

Sofrendo ela teve a percepção de que tem muita gente a ama e que o grande e verdadeiro amor pode estar onde ela menos imagina. Quem sabe agora que ela parou de procurar e já cansou de dar chances para o amor ele realmente aparece com toda a força, pois agora que ela baixou guarda e abriu “brechas” para que outros homens possam se aproximar, esta garota pode encontrar alguém que a ama de verdade. Pena que agora que ela esta magoada e totalmente ferida, que talvez este amor tão esperado pode passar despercebido!

Eloise Cordeiro

sábado, 28 de maio de 2011

Um dia você vai entender...


O por que das minhas ligações, o significado da palavra eu te amo não dita da boca pra fora, mas sim com coração e com a alma, vai entender o que é ficar pensando 24 horas por dia em alguém que talvez não faz o mesmo, talvez você não saiba o que deitar na cama e ficar horas e horas pensando fantasiando um futuro, esperando uma ligação nem que for apenas pra dizer uma boa noite, antes de dormir pedir pra Deus duas coisas. Uma delas é que ele me desse algum motivo pra ter raiva de você, com isso talvez eu não ficaria pensando tanto em você, não ficaria ligando, passando nos mesmo lugares por onde você sempre passa, talvez eu até pense em você mas eu teria um motivo para não querer vê-lo, a outra é pedir a Deus me colocar em seu caminho só assim minhas lágrimas talvez parariam de cair.




Eloise Cordeiro

domingo, 22 de maio de 2011

E a vida continua...



Já fez isso? Pensa nos momentos que já teve com alguém, e repete-os na sua cabeça várias vezes seguidas, tentando encontrar onde tudo acabou. E ao pensar nisso descobriu que depois daquela pessoa você nunca mais foi o mesmo.

“Intoxicado pela sua promessa na nossa última noite, acreditei que dessa vez, minhas expectativas iam se aliar a realidade... Pobre ilusão”

Sei que acha que ela era a pessoa certa, mas eu não. Acho que você só lembra-se das coisas boas. Da próxima vez que você lembrar, acho que deveria rever tudo. Parar um pouco e analisar tudo o que ocorreu em sua vida no momento em que estava com esta pessoa, para pôr na balança os prós e contras e verificar qual lado pesa mais!

Você deve esta ciente de que quando o amor acaba de um dos lados não há mais nada o que fazer, existe um momento em que você tem que seguir em frente e retomar a sua vida e assim fazer dela algo muito melhor do que foi quando você estava com aquela pessoa que UM DIA JÁ LHE FEZ SORRIR E TAMBÉM CHORAR.

Não fique por ai se lamentando dizendo para os seus amigos: “Estou confuso, por um lado não quero esquecê-la, pelo outro... sei que ela é a unica pessoa no universo que me faria feliz”

E dê oportunidade para que as pessoas que se interessam por você se aproximem e assim  dê uma nova chance para o amor, pois o ato de amar é um DOM DIVINO!

Marcelo Camelo, com adaptações de Eloise Cordeiro *-*

segunda-feira, 2 de maio de 2011

E pra alegrar o dia: Piada do Tunel do amor!



O casal está viajando de trem em lua de mel e o sujeito doido pra dar uma rapidinha. A cada túnel que passa, vai passando a mão nos seios da moça. E ela, toda recatada:
- Não, querido! Aqui não!
Logo o túnel acaba e ele volta a ficar sossegado.
No próximo túnel, ele enfia a mão no meio das pernas da moça.
- Ai, querido! Aqui não!
O túnel acaba e ele volta a ficar sossegado.
Outro túnel, ele enfia a mão na calcinha da moça e começa a boliná-la.
- Ai, querido! Aqui não!
Logo o túnel acaba e ele sossega.
De repente, o trem pega um túnel que não acaba mais e fica tudo escuro por um tempão.
Logo que o túnel acaba, ele cochicha no ouvido dela:
- Se eu soubesse que esse túnel era tão comprido, teria te comido aqui mesmo!
E a moça, apavorada:
- Quer dizer que não foi você?

*Ai que barra!rsrsrs

domingo, 1 de maio de 2011

I Tried


"Eu não conseguia mudar a situação. Tentei deixá-lo sozinho, afinal, parecia que era o que precisava. Fingia não me importar pra não passar pra ele que estava com medo do fim. As forças esgotaram-se. Não tinha mais tanta certeza em suas palavras ... sentia que ele não me amava mais, já não me falava mais eu te amo, e nem me beijava como antes. Tive que sair da vida dele, deixar tudo acabar, sem ao menos poder falar que queria ficar. "

Eloise Cordeiro


Eu sou assim \o/


Inconstante, super conversadeira, cheia de manias, quase anti-socia (as vezes). Ás vezes tímida, ás vezes louca, ás vezes atirada, ou não. Não gosto de me sentir sufocada. Tenho nojo de falsidade ou qualquer coisa desse tipo. Tenho fases que nem a lua, ás vezes nem eu mesma me entendo. Hoje, quero muito. Amanhã? talvez. Não levo desaforo pra casa.

Eloise Cordeiro

Ele desistiu de mim...


"Ele desistiu de mim. Me deixou sozinha, nem disse adeus, muito menos tchau, até logo. Eu deveria saber, ele me deixava solta tempo demais – fazendo muita falta. Isso já fazia um tempo ... nem se interessa mais no que estava acontecendo comigo. Ele não me ama mais. Nem ao menos me falava isso ... deixou tudo acabar sem ao menos me dizer o que eu fiz a ele. Às vezes fico pensando no que diria à ele, mas melhor mesmo foi meu silêncio. Afinal, eu não queria parecer frágil.

Eloise Cordeiro

sexta-feira, 25 de março de 2011

Pensando em você-Pimentas do Reino




"O importante é não mentir pra si mesmo...
O importante é sempre poder olhar pra trás... dizer "Eu tentei". 
O importante é não deixar o "olhar pra trás" .. e seguir..."

terça-feira, 22 de março de 2011

Carta à um amor que nunca aconteceu...


  Saber que você não é a pessoa certa pra mim, ou que não pode me fazer feliz, fez toda a diferença agora.
  Se você mesmo acha isso, eu me pergunto... Porque insistir? Porque ainda ficar imaginando que quando eu te encontrar de novo, você vai saber o quanto me ama, e vai deixar esse medo pra lá?
  Obrigada por me fazer entender tantas coisas agora, por me fazer sofrer, pra que eu possa me curar, e seguir... Não fique triste! Sofrer é o que nos faz crescer (se você se dispuser a isso) e eu quero muito crescer, sabe...
  Não vou mentir pra você "mascarar emoções é a pior covardia que existe". Pela primeira vez depois de tudo o que aconteceu com a gente, estou chorando... Mas não fica assim, não é culpa sua. Só que agora, eu senti que caiu a ficha. Sabe?  Acho que eu me libertei ou vou me libertar. Sabe aquela liberdade que a gente não quer? Pois é... É essa que estou sentindo agora.
Mas sonhar sozinha, não dá. Alimentar esperanças, que talvez nunca se tornem reais... É triste.
Que seja feita a sua vontade...  Você tem livre arbítrio. Eu também tenho, (apesar de sempre deixar que um coração bobo mande em mim...).

 Você escolheu o medo. Medo da distância, medo de abrir mão... Medo do seu passado.
 Eu escolho o amor, eu escolho amar e ser amada.

Paty Sousa


“Eu sou o que sou por causa das minhas tropeçadas.”

Por: O responsável pelos sentimentos nessas linhas... Superman






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Depois de algum tempo, eis que veio a "resposta" para minha "Carta à um amor que nunca aconteceu"


"Nunca tive medo pela distância, e muito menos de abrir mão de algo. E sim o medo de ficar com você pra valer... e depois fazer besteira... Acima de tudo a nossa amizade fala mais alto.. e se perder (acho q perdi) você pelo coração... A sua amizade, o seu carinho a sua preocupação, enfim, vários sentimentos bons,  eu não me perdoaria.
Saber, ou ver você com outra pessoa vai partir meu coração, você é a pessoa que me fez rir, brincar, amar... Porque não?... Obrigado por tudo. 
Não sai da minha vida! Só peço isso. 
Eu te amo... Mas, mais uma vez faço das suas palavras as minhas: Se não for por mim, a sua felicidade,  que seja por outra pessoa...
Sorry LOIS LANE... I' m Superman (fraco).


 E assim encerrou-se um amor, que nem teve uma chance de começar... 

segunda-feira, 21 de março de 2011

Uma vez Li...

   Uma vez li  em algum lugar a seguinte frase: Devemos sempre esperar pelo inesperado. Achei uma frase interessante que me fez refletir sobre a constante pretensão humana em querer ou pensar ser dono dos acontecimentos, no sentido de pensar poder controlá-los. O tempo passou, a frase ficou gravada em algum lugar da memória. Um dia ela se aplicaria perfeitamente a alguma situação (certamente fatídica) da minha "vidinha".
   Eis que esse dia chega... Estou eu aqui remoendo acontecimentos passados, de quase um ano atrás e pior remoendo os que ainda nem aconteceram, mais que eu como uma boa mulher ansiosa que sou, fico criando e recriando na minha cabeça.
   Entregar seu cotidiano, seus medos e alegrias, o seu melhor e o seu pior a alguém com quem você  decide ter um relacionamento é bom e tenso... traz euforia e receio.
   Mas digo e repito, é nisso que está a maravilha a graça e a leveza da vida, se você amigo (a) tem medo de suas emoções, deseja não senti-lás ou até não negue sua existência, mas as mascara (o que na minha opinião é ainda pior), grite nesse momento : "Pare o mundo que eu quero descer!" e vá procurar outro lugar pra "viver".
  E, nesse emaranhado de idéias e palavras, onde fica a frase que iniciou toda essa "conversa"? Eis que direi agora.
  Chegou o dia, o fatídico dia em que a frase lá de cima se encaixou perfeitamente a minha "vidinha".
  Foi no dia em que eu tomei decisões ... é, as temidas decisões que tomamos dia após dia, e que sejam elas simples ou "cabeludas" podem mudar toda uma história.
   Decidi não insistir no que não estava me acrescentando nada (nem de bom nem de ruim) isso inclui coisas, lugares, atitudes...pessoas. E na categoria pessoas, posso citar um namorado e um namoro de felizes e posteriormente deprimentes 5 ou quase 6 anos.
   Não insistir mais, essa foi a decisão, não insistir no que à tempos dava sinais de ser um sentimento que adoeceu... É,  porque se você não sabe, os sentimentos também adoecem, e podem até morrer. No meu caso o que "o matou" foi o dia a dia, talvez o descaso, as palavras ásperas (às vezes ditas sem querer), a expectativa de carinho que nunca era preenchida... E por fim a sensação de que não era mais sábio insistir e ter esperanças na mudança do outro, e que era sim, a vez da minha mudança.
    Dai, dei por terminada uma situação que trazia dor muito mais do que alegria, e que se juntaria a dor da falta que cada lembrança dos momentos bons me trariam. Sim... porque esses momentos existiram, e foram muitos, mas eu não sei o que acontece que na maioria das vezes os momentos bons, felizes.. conseguem ser esquecidos por um momento ou até apagados pela força dos momentos ruins e tristes que  quase sempre acontecem quando se sabe que "morreu um grande amor".
   Quando entramos em um relacionamento, quando encontramos esse alguém que  topa ir com a gente nessa aventura que é descobrir o amor, oferecemos a ela o nosso melhor, e o nosso pior muitas vezes. Oferecemos medos, alegrias, descobertas, dúvidas. E, é tudo  tão bom, que preferimos pensar somente na continuidade disso,  no crescer desse sentimento, pelo menos eu acho que não se começa um namoro pensando no seu fim.
    Ai é que tá  o X da questão.... Devemos esperar pelo inesperado SEMPRE, não podemos e não devíamos querer prever ou controlar as coisas... É  um erro, e é frustrante.
   Hoje li o texto de um site (http://www.vidadesolteiro.com/porque-os-namoros-acabam/) indicado por uma pessoa ímpar na minha vida, que sempre me diz que: O maior medo que possui hoje, é o de amar..." e isso me incentivou a escrever tudo o que está aqui.
  Eu vou usar uma parte desse texto que me chamou a atenção:
"Os objetivos de cada pessoa mudam constantemente, tudo a nossa volta pode nos fazer mudar de rumo. Seja nossos amigos, um novo emprego, uma pessoa que conhecemos ou até mesmo o próprio relacionamento. "

   Mas veja bem, isso não é, e nunca será uma visão pessimista sobre o que é um namoro, ou o que é se entregar e sofrer pra caralho... Isso faz parte da "vidinha" de todos nós.. é necessário, trás alegrias e dores, essas sim te farão crescer, se você se dispuser a crescer. Então se permita... Conheça, se apaixone, leve "foras" (ou não), tenha medo, sinta saudades, diga que ama... caia de novo, se levante. Vá do céu ao inferno em 1 segundo. Mas nunca, nunca desista de encontrar alguém.. ou de simplesmente dar a oportunidade pra alguém que todo o dia lembra de você,  te liga, sente saudades ou diz que te ama.

"Sempre espere pelo inesperado... e se ele "aparecer" não feche as portas ...Se permita."






Por: Paty Sousa, ou Patylove, Patylosa.